A deficientíssima preparação gráfica dos alunos, na ocasião da sua entrada no Instituto, veio alongar os cursos e obrigar a proceder-se a uma série de tentativas para se conseguir desenvolver neles a faculdade de desenhar com alguma facilidade, sem o que a missão do Instituto seria irrealizável.
Os problemas a resolver nas cadeiras de aplicação terminam quási sempre com representações gráficas. Assim, por exemplo, depois de estudado um orgão de máquina, o aluno procede à confecção de um desenho de oficina, à vista do qual o operário o possa executar. Se o aluno desenha mal e sem desembaraço, perde um tempo precioso nesse trabalho material, que poderia, doutro modo, empregar em estudos de maior utilidade. A falta de aptidão dos alunos reduziria, pois, consideràvelmente, a extensão dos programas da maioria das cadeiras essencialmente teóricas.